terça-feira, 31 de janeiro de 2012

DANIEL DECLARA: EU SERIA HARRY POTTER DE NOVO.

Em entrevista ao Chicago Sun-Times, Daniel fez uma declaração surpreendente: Ele declarou que poderia interpretar Harry Potter novamente, o que mostrou que ele mudou de ideia, já que em declarações anteriores ele deixou claro que jamais interpretaria o bruxinho mais uma vez.

E se quisessem que ele fosse o Potter na meia-idade, algum dia?
“Se fosse bom o suficiente, eu seria Harry Potter de novo. Se fosse algo perto de bom o suficiente, eu diria não”

Radcliffe diz: “Eu sei que eu não seria Harry de novo por razões respeitosas ou nostálgicas”.
“Mas se eu aprendi alguma coisa na vida, é que é besteira se excluir de algo. Meu lema é nunca dizer nunca.”
É esse lema que o está trazendo para sua carreira pós-Potter. Depois de estrelar a amada franquia de bruxaria que arrecadou cerca de 7,7 bilhões de dólares ao redor do mundo, ele está pronto para descansar sua varinha pelo menos por um tempo.
“Eu tive um adorável primeiro ano longe de Harry”, ele diz. “Eu fiz esse filme e uma peça da Broadway”.
O filme é “A mulher de Preto”, que estréia sexta nos EUA. Radcliffe interpreta um advogado viúvo chamado Arthur Kipps que viaja para uma remota vila para organizar os documentos de uma cliente recém falecida. Ao invés de ficar em algum hotel amigável local, ele decide se acomodar em uma velha e assustadora mansão onde ele encontra uma misteriosa mulher toda vestida de preto. É o fantasma de uma mulher desprezada que procura vingança.
Isso levanta a questão: “Por que não sair correndo de lá gritando e se hospedar em uma suíte, agradável e livre de fantasmas?
“Eu estava me perguntando: ‘Por que diabos ele continua na casa?’ Eu quero pegar esse personagem, sacudí-lo e dizer que ele não ficará bem permanecendo naquele aposento mal assombrado”, diz Radcliffe.
“Eu resolvi essa questão dizendo a mim mesmo, ‘aqui está um jovem que perdeu a mulher que amava. Ele está quase exigindo uma garantia de que ela está em um lugar melhor e que, um dia, eles ficarão unidos novamente’.
“Ele fica na casa devido ao poder da curiosidade”, diz ele. “Curiosidade é o que nos torna humanos. O personagem que eu interpreto, independente do que acontecer, precisa saber o que aconteceu nessa casa com essa mulher de preto.
“No final, o filme é sobre como o pesar emociona as pessoas”.
É também sobre aqueles momentos clássicos de filmes de terror que fazem você derrubar sua pipoca.
Quando se é Harry Potter, no entanto, ficar assustado não é fácil.
“Há um momento onde os fantasmas se esgueiram até mim na janela. Eu não sabia o quão ruim isso seria até que eu vi a primeira versão do filme,” diz Radcliffe. “O diretor simplemente me disse ‘Apenas ande até a janela e então se afaste de novo’. Ele não me disse que teriam maiores efeitos lá.
“Quando eu vi o filme eu quase perdi minha parte de baixo. Mesmo no set, o pessoal da produção ficavam meio que me protegendo. Eles sabiam que os efeitos de fantasma seriam arrepiantes. Eu vi alguns homens crescidos na produção me dizerem: “Daniel, ande!’ Pessoas que viram o filme estão gritando, ‘Dan, saia daí!’
No apartamento de Nova York onde ele viveu sozinho durante o último ano, Radcliffe diz que ele estava acendendo algumas luzes no meio da noite quando essa parte estava feita e estava na Broadway se apresentando em “How To Succeed In Business Without Really Trying”.
“A má notícia é que meus cachorros vivem com meus pais agora. Eu me mudei.”, diz ele, “Eu não podia levar os cachorros comigo porque eu sou tão ocupado que eles não comeriam mais”.
“Você precisa de cachorros em casa quando faz um filme de terror pra checar os barulhos”, ele ironiza.
Seus pais são Alan Radcliffe, um agente literário, e Marcia Gresham, diretora de elenco, duas pessoas que sempre apoiaram sua vontade de atuar. Eles o ajudaram a fazer testes para peças da escola e apoiaram sua decisão de levar isso adiante e se tornar um profissional.
Seu primeiro grande papel foi em uma versão de 1999 da TV “David Copperfield. “Em 2001, ele estava em” O Alfaiate do Panamá ” como o filho de Geoffrey Rush e Jamie Lee Curtis.
David Heyman, o produtor de filmes de Harry Potter, assistiu uma peça, onde se encontrou com Daniel e seu pai na platéia.
“Naquele momento, olhei para Dan e pensei: ‘Ele é Harry Potter ‘”, diz Heyman ao escolher Radcliffe em 2001 para “Harry Potter e a Pedra Filosofal”.
A franquia Potter, concluída ano passado com Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2, tornou-se o álbum de infância de Radcliffe.
“Eu estou realmente orgulhoso dos dois últimos filmes”, ele diz. “Eles até agora superaram meus sonhos. É ótimo ouvir pessoas que nem sequer viram os outros filmes e não têm nenhuma conexão emocional amando o último filme.”
Alguns achavam que ele merecia uma indicação ao Oscar por interpretar Potter. “As pessoas perguntaram sobre as minhas chances e eu digo que seria mais provável ser atingido por um Oscar, se viesse voando para mim”, disse ele.
“Eu não preciso de mais nada. Eu tive o papel de uma vida.”
Ele saiu com algumas lembranças de Potter. “Eu tenho dois pares de óculos. Tudo o que eu tinha que fazer era pedir “, diz ele com uma risada. “Eu tenho um par de óculos do primeiro filme e um do último”.
Radcliffe espera acabar atrás das câmeras. “Eu adoraria dirigir”, diz ele, “O problema é que eu empregaria todos os meus amigos. Eu não teria uma única pessoa desagradável ao meu redor.”
“Mas eu adoraria ir para trás das câmeras e ficar na frente dela, também”, diz ele. “A vida é cheia de possibilidades.”
A única coisa que não é possível: Desenvolver uma atitude de estrela.
“Eu sou apenas um tipo louco de ator que só se preocupa com o trabalho”, diz Radcliffe.
“A verdade é que eu não tive uma atitude ao longo dos últimos anos, que foi uma escolha consciente. Por que ter uma atitude quando seu trabalho é ser um mago e derrotar o mal e voar pelo ar? É um bom trabalho.
“Eu sou apenas uma estrela de filme ruim”, ele chora. “Mas a verdade é que eu sempre tive uma antipatia intrínseca de pessoas com atitudes. Eu nunca confiei esses tipos de pessoas.
“Se eu me tornasse aquele tipo de ator, eu teria que me sentar… e ter uma conversa comigo mesmo.”
 

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